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Temporal causou destruição em diversos municípios do Rio Grande do Sul

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Atualizado em 17/01/2024 às 10:01, por Equipe SMO.

Há registro de uma vítima em Cachoeirinha, além de quedas de árvores em muitos municípios, destelhamentos e mais de 1 milhão de pessoas sem luz no Estado

Na noite desta terça-feira (16), um sistema de tempestades avançou pelo Centro da Argentina e Uruguai, desencadeando uma série de eventos climáticos severos que atingiram em cheio o Rio Grande do Sul. Uma área de baixa pressão alimentada por ar muito quente resultou em nuvens gigantes e temporais fortes e severos, causando danos significativos em várias regiões.

Na província argentina de Entre Rios, rajadas de vento forte a intenso causaram destruição, com árvores tombando, estruturas desabando e casas sendo destelhadas. No Uruguai, microexplosões de vento, registradas com rajadas de até 138 km/h, resultaram em danos e quedas de árvores sobre casas e automóveis.

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O Rio Grande do Sul foi atingido por intensas áreas de instabilidade, deslocando-se do Uruguai e da Argentina para o território gaúcho. Rajadas de vento de 80 km/h em Dom Pedrito foram registradas, junto com acumulados de chuva significativos. Em algumas cidades, temporais fortes provocaram chuva intensa, vendavais e granizo, resultando em alagamentos e inundações repentinas.

Na Serra Gaúcha, em Gramado, árvores caíram nas ruas, obstruindo vias e causando danos à fiação elétrica. Mais de 1 milhão de pessoas ficaram sem luz em todo o estado. Na Região Metropolitana, em Cachoeirinha, um motociclista foi fatalmente atingido por uma marquise que se desprendeu durante os ventos intensos, resultando em diversos feridos.

A cidade de Canela, na região das Hortênsias, foi duramente atingida pelo temporal que assolou a Serra na noite de terça-feira (16) e madrugada de quarta-feira (17). Um levantamento da Defesa Civil municipal aponta que 70 residências tiveram danos nos telhados, sendo que três delas foram totalmente destruídas devido à queda de árvores.

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Os bairros mais afetados foram Santa Marta e Dante, onde 11 pessoas necessitaram deixar suas casas, buscando abrigo temporário no Centro Social Padre Franco. Para atender às demandas imediatas das famílias impactadas, a Defesa Civil distribuiu 500 metros de lonas. Entretanto, a magnitude dos estragos demandará esforços contínuos, com a previsão de aquisição de mais três mil telhas para suprir as necessidades emergenciais.

O município de Livramento também enfrentou alagamentos significativos, com chuvas que atingiram metade da média mensal em poucas horas. O saldo do temporal inclui estragos em propriedades, quedas de árvores e interrupção do fornecimento de energia elétrica.

As equipes de resgate da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros estão mobilizadas para atender a população, restabelecer serviços essenciais e contabilizar os danos. A cidade de Cachoeirinha, em especial, enfrenta pontos de alagamento, inundações, quedas de postes e interrupção de serviços públicos.

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Em Lajeado, na Vale do Taquari, grande parte dos bairros foi atingida. Há relatos de postes caídos, veículos estacionados nas vias foram atingidos e a parede do Ginásio de uma escola cedeu. Em Santa Clara do Sul, uma loja foi parcialmente destruída.

A MetSul Meteorologia alerta para a continuidade da instabilidade, com chuvas fortes, temporais e risco de vendavais em diversas áreas do estado durante a noite. A população é orientada a manter-se em alerta e seguir as recomendações das autoridades locais.