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Caxias do Sul confirma primeiro caso de monkeypox

Paciente passa bem e está em isolamento domiciliar. Brasil tem 978 casos da doença A Secretaria da Saúde de Caxias do Sul (SMS) informa que um caso de monkeypox foi confirmado no município. Trata-se de moradora de Caxias, adulta, que não tem histórico de viagem internacional.

Atualizado em 29/07/2022 às 09:07, por Equipe SMO.

Paciente passa bem e está em isolamento domiciliar. Brasil tem 978 casos da doença

A Secretaria da Saúde de Caxias do Sul (SMS) informa que um caso de monkeypox foi confirmado no município. Trata-se de moradora de Caxias, adulta, que não tem histórico de viagem internacional. O Estado emitiu a confirmação nesta quinta-feira (28/07).

A paciente procurou a rede de saúde, recebeu atendimento médico e foi orientada a permanecer em isolamento domiciliar mesmo antes do resultado do exame. Com a confirmação, a Vigilância Epidemiológica da SMS passa a realizar o acompanhamento de todos os contatantes em busca de possíveis casos suspeitos. A paciente segue sendo monitorada.

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A monkeypox é uma doença viral. A transmissão ocorre pela exposição próxima e prolongada com pessoa infectada e sem máscara, contato físico direto (incluindo contato sexual, mesmo com uso de preservativo) ou contato com materiais contaminados, como roupas, toalhas, talheres, lençóis e outros.

São considerados casos suspeitos pacientes que apresentem início súbito de erupção cutânea sugestiva de monkeypox (lesões profundas e bem circunscritas, que podem ser confundidas com outras doenças mais comuns, como sífilis secundária, herpes e varicela). A erupção cutânea pode ser única ou múltipla, em qualquer parte do corpo, e estar associada a febre, dor de cabeça, dores musculares ou nas costas e ínguas. Pacientes que observarem feridas ou manchas incomuns na pele devem procurar atendimento médico.

A prevenção se dá por meio do isolamento dos casos confirmados ou em investigação, uso de máscara e intensificação da higiene individual (lavagem de mãos) e ambiental (desinfecção de superfícies que o paciente tenha tocado).

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Desde que os alertas sobre possíveis casos da doença começaram a ser emitidos no país, a SMS reforçou junto às Unidades Básicas de Saúde e hospitais as orientações sobre os sintomas que podem indicar suspeita. Além disso, promove capacitações para médicos e enfermeiros da rede de saúde.

Embora já existam vacinas para ajudar no combate ao surto da varíola dos macacos, não há previsão quanto a uma campanha para imunização em massa.