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Área plantada de arroz deve aumentar 7,5% no Rio Grande do Sul

Projeção de aumento na área plantada de arroz sugere uma recuperação da cultura após a redução de 14% no plantio observada na safra passada A produção de arroz no Rio Grande do Sul está prevista para aumentar na safra 2023/24, impulsionada pela expectativa de chuvas favoráveis devido ao fenômeno El Niño.

Atualizado em 29/08/2023 às 10:08, por Equipe SMO.

Projeção de aumento na área plantada de arroz sugere uma recuperação da cultura após a redução de 14% no plantio observada na safra passada

produção de arroz no Rio Grande do Sul está prevista para aumentar na safra 2023/24, impulsionada pela expectativa de chuvas favoráveis devido ao fenômeno El Niño.

Essas condições climáticas mais favoráveis podem levar a uma redução na área plantada de soja em áreas de menor altitude, abrindo espaço para o cultivo de arroz irrigado.

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De acordo com estimativas divulgadas pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) durante a Expointer 2023, em Esteio (RS), a área destinada ao plantio de arroz deve atingir 902,4 mil hectares no estado, o que representa um aumento de 7,5% em comparação aos 839,9 mil hectares registrados na safra anterior (2022/23).

Essa projeção de aumento na área plantada de arroz sugere uma recuperação da cultura após a redução de 14% no plantio observada na safra passada, que foi afetada pela estiagem.

Flávia Tomita, diretora técnica do Irga, aponta que a expectativa de chuvas mais intensas devido ao El Niño é positiva para os produtores, pois eles podem contar com reservas adequadas de água para a irrigação das lavouras de arroz.

Entretanto, a previsão de chuvas abundantes também traz um cenário de cautela para o plantio de soja em rotação com o arroz, devido ao risco de alagamento das áreas cultivadas.

Como resultado, a área destinada ao plantio de soja em terrenos mais baixos deve sofrer uma leve queda de 1,77%, totalizando 497 mil hectares.

Uma exceção ocorre na região da Fronteira Oeste, onde o Irga estima um aumento na produção de soja.

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A falta de chuvas nessa região está levando os produtores a considerar o aumento da área de cultivo de soja como uma forma de enfrentar a escassez hídrica que normalmente afeta o cultivo de arroz.

Flávia explica que os açudes e barragens na Fronteira Oeste estão operando com apenas 30% a 40% de sua capacidade de água, o que motiva os agricultores a buscar alternativas de plantio mais resilientes às condições climáticas.